➤ Contexto
Os adenomas hipofisários são tumores benignos, mas sua localização próxima a estruturas nobres, como o quiasma óptico, e seu potencial de produzir hormônios em excesso justificam uma abordagem cirúrgica em muitos casos.
A cirurgia é frequentemente a melhor opção terapêutica para garantir controle do tumor, preservar a visão e restabelecer o equilíbrio hormonal.
➤ Quando a cirurgia é indicada?
A cirurgia é indicada em três grandes situações:
○ Quando o tumor causa compressão do quiasma óptico, levando a:
■ Hemianopsia bitemporal;
■ Perda de acuidade visual;
■ Distorções no campo visual;
○ Em tumores volumosos que invadem o seio cavernoso ou distorcem o terceiro ventrículo.
○ Mesmo assintomáticos, tumores que aumentam de tamanho devem ser considerados para cirurgia.
○ Prolactinomas resistentes a agonistas dopaminérgicos;
○ Adenomas secretores de ACTH (Síndrome de Cushing);
○ Adenomas secretores de GH (Acromegalia);
○ Adenomas mistos ou secretores múltiplos.
➤ Anatomia cirúrgica relevante
A hipófise está localizada na sela túrcica, estrutura óssea protegida pelo osso esfenoide. Acima dela encontra-se o quiasma óptico; lateralmente, os seios cavernosos, que contêm artérias e nervos cranianos (III, IV, V1, V2, VI).
Essa topografia exige precisão cirúrgica, principalmente para:
➤ Técnica cirúrgica – Acesso transesfenoidal
A via transesfenoidal endoscópica é o método padrão para a maioria dos adenomas hipofisários.
Etapas:
Vantagens:
Outras abordagens:
➤ Cuidados pós-operatórios
➤ Possíveis complicações
Embora a cirurgia transesfenoidal seja segura, as principais complicações incluem:
Com centros especializados, a taxa de complicações graves é baixa.
➤ Seguimento
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